'Melhor não pagar de gostosão', diz Paulo Marinho a Flávio Bolsonaro depois de ataque
Senador afirmou que empresário é 'tia do pulôver' e disse não saber 'que tesão é esse em mim' depois de saber que sigilo de seus assessores pode ser quebrado
O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) atacou o empresário Paulo Marinho em suas redes sociais depois da divulgação da notícia de que o Ministério Público Federal pediu a quebra do sigilo telefônico e dos emails de seus assessores.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Marinho, que é suplente de senador de Flávio, afirmou que a Polícia Federal deu informações privilegiadas ao filho do presidente sobre investigações que envolviam o ex-assessor Fabrício Queiroz. Elas teriam sido repassadas ao senador por meio de assistentes dele.
Em um comentário no Instagram, o filho do presidente afirmou que tudo acontece "devido a uma fofoca do meu suplente de senador Paulo Marinho, também conhecido como tiazinha do pulôver, de que eu teria recebido uma informação sigilosa".
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Marinho reagiu no Twitter. "Melhor não pagar de 'gostosão' com os investigadores do MPF porque eu e você sabemos o que você fez no verão de 2018...", disse o empresário.
Marinho afirmou ainda que o senador "sabe que as informações que essa quebra de sigilo revelará sobre a localização dos seus assessores durante o 2º turno das eleições de 2018 vai mostrar com clareza a veracidade do que você me relatou quando veio chorando à minha casa pedir ajuda".
Segundo o empresário havia relatado à Folha de S.Paulo, Flávio o procurou no fim de 2018 em busca de ajuda para contratar advogados pudessem defendê-lo no escândalo Queiroz.
Na conversa, relatou que teve informações privilegiadas da PF sobre o caso.
Um grupo de defensores, inclusive do próprio Queiroz, chegou a se reunir em um hotel de luxo em São Paulo para discutir estratégias comuns de defesa.