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Mercado avalia que Lula não é o favorito para 2026

O estudo, que coletou opiniões de 106 profissionais do setor financeiro, evidencia a crescente desaprovação de Lula entre a opinião pública

Lula é reprovado pelo mercado financeiroLula é reprovado pelo mercado financeiro - Foto: Agência Brasil/EBC/Divulgação

Mais da metade dos analistas do mercado financeiro acredita que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou de ser o favorito para garantir sua reeleição em 2026, conforme aponta a mais recente pesquisa da Quaest, divulgada ontem.

O estudo, que coletou opiniões de 106 profissionais do setor financeiro, evidencia a crescente desaprovação de Lula entre a opinião pública, desde o fim do ano passado, refletindo diretamente nas eleições do próximo ano. Há um ano, ele era considerado o favorito, mas a percepção dos entrevistados indica que as chances de vitória estão diminuindo.

A Quaest ouviu 106 analistas do mercado financeiro, gestores, economistas e tomadores de decisões, entre os dias 12 e 17 de março, com uma margem de erro de 3,4% para mais ou para menos.

Atualmente, apesar de não ocupar mais a posição de favorito para a próxima eleição presidencial, 60% dos entrevistados afirmam que Lula deverá se candidatar, mesmo que ele declare não estar pensando nisso no momento. Apenas 29% não preveem a sua candidatura.

Além disso, os participantes da pesquisa consideram que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), tem melhores chances de derrotar um candidato da esquerda nas próximas eleições. O levantamento também indicou que alguns políticos da direita possuem uma maior confiança por parte do mercado financeiro em comparação aos da esquerda.

A pesquisa também revelou que a principal ameaça à reeleição de Lula é o crescimento da inflação, com 80% dos entrevistados apontando isso, um fenômeno que impacta diretamente os custos dos alimentos e que levou a uma intensificação na desaprovação do presidente, desde o final do ano passado. No momento, o setor financeiro observa que o Governo começou a priorizar a popularidade de Lula em vez do equilíbrio fiscal, um verdadeiro tiro no pé.

 

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