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MANIFESTAÇÃO

Monitor da USP diz que ato de Bolsonaro em Copacabana reuniu 32,7 mil pessoas

Pesquisa feita a partir de imagens áreas analisadas por programa de computador mostra adesão é menor que a da manifestação na Paulista, em fevereiro (185 mil), e a do ato de Bolsonaro na campanha de 2022 realizado no mesmo local (64,6 mil)

Método tem precisão de 72,9% e acurácia de 69,5% na identificação de cada indivíduoMétodo tem precisão de 72,9% e acurácia de 69,5% na identificação de cada indivíduo - Foto: MAURO PIMENTEL/AFP

O ato em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro realizado na praia de Copacabana neste domingo, 21, reuniu 32.750 pessoas, segundo o Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Universidade de São Paulo (USP).

É um número de pessoas que equivale a 17% do público na manifestação na Avenida Paulista, em fevereiro (185 mil), e metade do registrado no outro protesto em defesa de Bolsonaro no mesmo lugar, em 2022 (64,6 mil).

A Polícia Militar do Rio de Janeiro não fez a contagem e os organizadores ainda não divulgaram um número estimado de presentes.

O levantamento feito por Alexandre Isaac Siqueira, sob coordenação de Pablo Ortellado e Márcio Moretto, aponta uma margem de erro de 3,9 mil pessoas para mais e para menos.

A pesquisa do Monitor da USP foi feita a partir de 35 fotos tiradas entre 10h e 12h30. O grupo então selecionou nove fotos de forma a cobrir a extensão da manifestação na praia de Copacabana, sem sobreposição. Cada uma das fotos foi repartida em 8 pedaços. Em seguida, foi aplicado um método que identifica e estima a quantidade de pessoas em uma imagem.


O método tem precisão de 72,9% e acurácia de 69,5% na identificação de cada indivíduo. Na contagem de público, o erro percentual absoluto médio é de 12% para mais ou para menos para imagens aéreas com mais de 500 pessoas.

Como mostrou o Estadão, o ato deste domingo foi marcado por acusações de parcialidade contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e por manifestações de gratidão ao empresário Elon Musk, dono do X, da Tesla, da SpaceX e da rede de satélites Starlink.

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