STF

Moraes mantém presos irmãos Brazão e ex-chefe da Polícia Civil do Rio

A preventiva é uma modalidade de prisão que não tem prazo de vigência definido

Alexandre de Moraes, ministro do STFAlexandre de Moraes, ministro do STF - Foto: Rosinei Coutinho/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão, do irmão dele, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, e do ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, denunciados pelo assassinato da vereadora Marielle Franco.

A preventiva é uma modalidade de prisão que não tem prazo de vigência definido. Ela é decretada nas hipóteses de obstrução de investigação, de risco a testemunhas ou à sociedade ou quando surgem indícios de que o suspeito possa fugir ou destruir provas

O Código Penal determina que os juízes analisem essas prisões a cada 90 dias, para verificar se é necessário mantê-las.

Os irmãos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa estão presos desde 24 março em penitenciárias federais.

Chiquinho e Domingos Brazão foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como mandantes do assassinato de Marielle. O delegado é acusado de participar do plano de atentado.

A Primeira Turma do STF recebeu a denúncia em junho. A decisão deu início a um processo penal por organização criminosa e homicídio.

O crime aconteceu em 2018, mas só neste ano eles foram implicados como mandantes, após terem sido citados na delação do atirador Ronnie Lessa.

Veja também

TRF4 mantém decisão que anulou condenação de Deltan por diárias e passagens da Lava Jato
Deltan

TRF4 mantém decisão que anulou condenação de Deltan por diárias e passagens da Lava Jato

Lula diz que Brasil não gastará o que não tem e aposta em crescimento de 3,5% do País
Lula

Lula diz que Brasil não gastará o que não tem e aposta em crescimento de 3,5% do País

Newsletter