Moraes mantém prisão preventiva de Roberto Jefferson
Ministro afirmou que questões de saúde de ex-deputado "estão sendo devidamente analisadas"
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve nesta segunda-feira a prisão preventiva do ex-deputado Roberto Jefferson. O ministro seguiu o posicionamento da Procuradoria-Geral da República (PGR), que havia defendido a continuidade da prisão.
Em sua decisão, Moraes afirmou que "questões relativas ao quadro clínico de saúde do requerente estão sendo devidamente analisadas". Atualmente, Jefferson está internado em um hospital particular no Rio de Janeiro para tratar problemas de saúde, mas a prisão preventiva segue em vigor.
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O ministro afirmou que, em oportunidades que Jefferson foi posto em liberdade, houve o "descumprimento das medidas a ele impostas", e que isso evidenciaria "a necessidade e sua prisão para garantia da ordem pública".
A prisão preventiva mais recente de Jefferson está em vigor há quase um ano, desde o fim de outubro do ano passado. Na época, Moraes revogou a prisão domiciliar que havia sido concedida ao ex-deputado alegando que ele teria descumprido medidas cautelares. O político resistiu à prisão e atirou contra policiais.
Em parecer sobre o pedido de liberdade, apresentado na semana passada, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, afirmou que "a prisão preventiva trata-se da única medida razoável, adequada e proporcional para garantia da ordem pública com a cessação da prática criminosa reiterada".