Moro, Tebet e D'Avila defendem critério de pesquisa e rejeição para candidatura única de centro
Pré-candidatos da terceira via participaram de debate em São Paulo nesta tarde
Em debate para uma plateia de empresários, pré-candidatos a presidência da República da chamada terceira via defenderam nesta sexta-feira uma candidatura única com base em critério de desempenho nas pesquisas e rejeição.
O evento contou com a presença do ex-juiz Sergio Moro (Podemos), da senadora Simone Tebet (MDB-MS) e de Luiz Felipe d’ Avila (Novo).
Promovido pelo grupo de Lide, ligado ao governador de São Paulo João Doria, que também é postulante ao Palácio do Planalto, mas não estava presente, o debate foi realizado na Zona Sul de São Paulo.
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Deste grupo, o ex-juiz aparece mais bem posicionado nas pesquisas de intenção de voto. No entanto, levantamentos de diversos institutos mostram que Moro e Doria tem maior rejeição que Tebet e o pré-candidato do Novo.
Pesquisa do último dia 9 da Genial/Quaest aponta a liderança do ex-presidente Lula com 45% das intenções de voto, contra 23% do presidente Jair Bolsonaro. Ciro Gomes (PDT) e Moro aparecem empatados com 7% das intenções de voto. Doria (PSDB) está com 2%, empatado numericamente com André Janones (Avante). A senadora Simone Tebet (MDB) está com 1%. Rodrigo Pacheco (PSD) e Felipe D´Avila não pontuaram.
Moro foi o primeiro a chamar a atenção para a necessidade de união do centro para quebrar a polarização representada pelo ex-presidente Lula e pelo presidente Jair Bolsonaro.
— O meu entendimento é que devemos nos unir em torno de um nome e o fator das pesquisas deve ser levado em consideração. O quanto antes a união ocorrer melhor porque nos fortalecemos inclusive contra as máquinas de fake news — disse o ex-juiz.
Em seguida, Tebet e Luiz Felipe d’ Avila mostraram que estavam afinados com o discurso e concordaram:
— Como nos unir agora sem saber quem é o candidato ideal pra romper essa polarização ? O tempo da política é o da campanha. Como podemos avaliar isso? Com pesquisa, é verdade. E pesquisa quantitativa e qualitativa, nó só pela intenção de voto, mas por quem tem menor índice de rejeição — opinou a senadora.