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BRASIL

Motta diz que Haddad precisa de mais apoio e que Lula não pode se afastar da responsabilidade fiscal

Presidente da Câmara faz aceno a ministro da Fazenda diante da alta de alimentos e taxa de juros

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo MottaPresidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta - Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), saiu em defesa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e disse que ele precisa de mais apoio dentro do governo. Motta destacou que a agenda econômica de Haddad vem sendo apoiada pelo Congresso, mas vem sofrendo resistências internas. O presidente ainda destacou que o governo Lula precisa focar na responsabilidade fiscal, para que a população não seja ainda mais penalizada.

Para Motta, a alta do preço dos alimentos, por exemplo, é resultado de uma instabilidade política, que entra em confronto com a política econômica.

— A alta dos alimentos é consequência de uma política que tem tido uma reação do que tem sido feito na política econômica. A agenda do ministro Haddad foi integralmente apoiada por nós. Sempre dissemos que o ministro precisaria muito mais de apoio interno do que externo. Precisamos, nesse diálogo com o governo, pontuar que não dá mais pra se distanciar da responsabilidade fiscal. Se não entrarmos numa agenda de responsabilidade, vamos ter nossa população penalizada — afirmou em evento com empresários do grupo Lide.

 

Hugo Motta ainda destacou que o Congresso também precisa discutir uma máquina publica mais eficiente, com menos burocracia estatal. O presidente ainda fez um aceno ao agronegócio, ao dizer que o setor precisa ser valorizado. Motta defendeu também uma pauta de mudanças na segurança pública, para enfrentamento ao crime organizado.

O presidente da Câmara afirmou ainda as comissões serão definidas nesta quinta-feira, em reunião com líderes.

Motta também destacou que relação com o ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, será de diálogo.

— É o início da relação, a ministra Gleisi está muito interessada em ter uma relação próxima com os líderes. Eu sai muito esperançoso — afirmou.

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