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irregularidades

MP junto ao TCU pede investigação sobre servidor da Receita que acessou e copiou dados de desafetos

Representação quer apurar se suposta "atuação ilegítima" do servidor "contou com a conivência ou omissão da alta cúpula do órgão"

Informações sigilosas de desafetos do então presidente Bolsonaro foram salvasInformações sigilosas de desafetos do então presidente Bolsonaro foram salvas - Foto: Pixabay

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) solicitou uma investigação para apurar possíveis irregularidades cometidas pelo chefe da inteligência da Receita Federal durante o governo de Jair Bolsonaro, Ricardo Pereira Feitosa, suspeito de acessar dados sigilos de opositores da administração anterior.

A representação é assinada pelo subprocurador-Geral Lucas Rocha Furtado, que afirmou que as ações de Feitosa "podem configurar infrações de abuso de poder além de improbidade administrativa".

Furtado também quer saber se suposta "atuação ilegítima" do servidor "contou com a conivência ou omissão da alta cúpula do órgão".

Então chefe da inteligência da Receita, Ricardo Pereira Feitosa acessou e copiou dados fiscais sigilosos de opositores de Bolsonaro em 2019, primeiro ano de governo do ex-presidente. As violações foram reveladas pelo jornal Folha de S.Paulo.

Um dos alvos foi Eduardo Gussem, à época procurador-geral de Justiça do Rio e responsável pelas investigações das chamadas rachadinhas envolvendo o hoje senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Também tiveram suas informações devassadas dois políticos que haviam acabado de romper com Jair Bolsonaro: o empresário Paulo Marinho, que é suplente de Flávio, e o ex-ministro Gustavo Bebianno, que morreu em março de 2020.

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