Logo Folha de Pernambuco

CÂMARA

"Não se mexe em instituições que estão funcionando", afirma Barroso

O presidente do STF ainda destacou que "no Brasil (...) o STF é guardião da Constituição e seu intérprete final"

Luís Roberto BarrosoLuís Roberto Barroso - Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Um dia após aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) de propostas que limitam os poderes do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luís Roberto Barroso, presidente da Corte Suprema, disse que "não se mexe em instituições que estão funcionando".

Ele não fez menção direta ao avanço dos textos na Câmara, mas fez alusão aos 36 anos da Constituição, completados na semana passada.

"Não existem unanimidades, mas não se mexe em instituições que estão funcionando e cumprindo bem a sua missão por injunção dos interesses políticos circunstanciais e dos ciclos eleitorais", afirmou Barroso.

O presidente do STF ainda destacou que "no Brasil, assim como na maior parte das democracias do mundo, o STF é guardião da Constituição e seu intérprete final". Um dos textos aprovados na CCJ prevê que o Congresso atue como revisor de decisões do Supremo.

"As constituições existem precisamente para que os valores permanentes não sejam afetados pelas paixões de cada momento", disse Barroso, e depois complementou que a Corte segue "firme na defesa da democracia, do pluralismo e da independência e harmonia entre os Poderes".

Veja também

Missões internacionais dizem que eleições ocorreram de forma ordenada
Eleições

Missões internacionais dizem que eleições ocorreram de forma ordenada

Lula defende presidente da Colômbia, acusado de irregularidade eleitoral, e cita queda de Dilma
Lula

Lula defende presidente da Colômbia, acusado de irregularidade eleitoral, e cita queda de Dilma

Newsletter