Cassação

Novo pedido de vista volta a adiar decisão do TSE sobre chapa Bolsonaro-Mourão

Tribunal analisa suposta participação da chapa em ataque virtual a mulheres contrárias ao presidente

Jair Bolsonaro e Hamilton MourãoJair Bolsonaro e Hamilton Mourão - Foto: Marcos Corrêa/PR

O ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pediu vista, ou seja, mais tempo para analisar as ações que pedem a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão, que saiu vencedora nas eleições presidenciais do País em 2018.

As ações começaram a ser julgadas em 2019, mas a decisão foi adiada na ocasião por um pedido de vista apresentado pelo ministro Edson Fachin. O caso voltou a ser discutido nesta terça.feira (9).

O TSE analisa se houve benefício à chapa em razão de um suposto ataque a um grupo de mulheres contrárias a Bolsonaro, criado em uma rede social. As ações foram apresentadas pelas coligações de Marina Silva (Rede) e de Guilherme Boulos (PSOL).

Leia também

• Procuradoria defende compartilhar autos do inquérito das fake news com TSE em ações contra Bolsonaro

• Bolsonaro pede para TSE não usar provas do inquérito das fake news em ação eleitoral

• Provas sobre fake news podem ajudar ações de cassação no TSE



Participaram da sessão desta terça os ministros Og Fernandes, relator do caso, Luís Felipe Salomão, Luis Roberto Barroso (presidente), Carlos Velloso Filho, Tarcísio Vieira, Edson Fachin e Alexandre de Moraes.

O relator do caso, o pernambucano Og Fernandes, já tinha votado pelo arquivamento do caso por “ausência de provas”. Na retomada do julgamento, o ministro Edson Fachin defendeu que a Polícia Federal faça uma investigação mais aprofundada, com perícia especializada para apurar melhor as acusações.

Veja também

Pesquisa Folha/IPESPE/Cabo: maioria quer mudança na forma de governar
Eleições 2024

Pesquisa Folha/IPESPE/Cabo: maioria quer mudança na forma de governar

Pesquisa Folha/IPESPE/Cabo: gestão do município é desaprovada por 63%
Eleições 2024

Pesquisa Folha/IPESPE/Cabo: gestão do município é desaprovada por 63%

Newsletter