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Eleições 2026

Nunes reforça que é contra apoio do MDB a Lula em 2026 e defende apoio à direita

MDB integra a base de apoio ao presidente, mas não fez parte da coligação do petista em 2022

Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB)Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) - Foto: Nelson Almeida/AFP

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), disse, em entrevista à CNN Brasil, que é contra o apoio de seu partido, o MDB, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva caso ele seja candidato à reeleição à Presidência da República em 2026. Também disse que vai "apoiar as forças (políticas)" que o apoiaram nas eleições de 2024 - ou seja, a direita e o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Nunes reforçou, porém, que essa será uma decisão colegiada e que há pessoas dentro do partido que são favoráveis ao apoio formal a Lula nas eleições do ano que vem. O MDB integra a base de apoio ao presidente, mas não fez parte da coligação do petista em 2022.

"Eu sou contra (o apoio do MDB a Lula). Agora, o MDB é um partido enorme, muito grande. Evidentemente, essa decisão, lá em 2026, será colegiada. Cada um vai colocar seu posicionamento. É o partido do Movimento Democrático Brasileiro, então é dentro desse contexto que cada um vai defender sua tese e sua opinião", disse Nunes, em trecho da entrevista divulgado pela CNN ao longo de sua programação.

A entrevista completa vai ao ar nesta terça-feira, 1º, às 23h30.

"Eu, aqui na cidade de São Paulo, tive o apoio de forças políticas e vou apoiar essas forças que me apoiaram. Terão pessoas que vão defender que caminhe com o presidente Lula. Eu já deixei muito claro que minha opinião, e é óbvio que será uma decisão colegiada, é de que a gente não deva caminhar com o presidente Lula e com o PT", completou.

Reeleito para mais quatro anos na prefeitura de São Paulo, Nunes tomará posse nesta terça, às 15 horas. Na entrevista à CNN, falou também sobre o apoio que teve na periferia da capital paulista, conseguindo votos que em outros pleitos foram para candidatos de esquerda. Segundo ele, isso aconteceu porque as pessoas seguiram "a lógica" e saíram do "discurso barato".

"A periferia de São Paulo foi para a lógica, de sair do discurso barato e ver o que tem de resultado. Tenho vaga de creche garantida? Tem. Tem UPA? Tem UBS? Tem", afirmou. "São ações que as pessoas falavam muito e faziam pouco."

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