O brasileiro precisa saber votar, diz general chefe de tribunal militar sobre Lula em 2022
Em entrevista, o general Luis Carlos Gomes Mattos saiu em defesa do colega de farda Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde e um dos principais alvos da CPI da Covid no Senado
Em entrevista à revista Veja, o general Luis Carlos Gomes Mattos, de 73 anos, presidente do STM (Superior Tribunal Militar), defende o presidente Jair Bolsonaro e, quando questionado sobre a candidatura do ex-presidente Lula (PT) ao Palácio do Planalto, afirma que o brasileiro precisa saber votar.
"Vivemos em um Brasil que tem a sua democracia consolidada, onde os Poderes e as instituições vêm cumprindo o seu papel. Exerceremos o direito democrático do voto e, certamente, prevalecerá a vontade da população brasileira. O povo brasileiro tem de saber votar."
Mais à frente na entrevista, quando questionado sobre a candidatura ao Planalto do ex-presidente petista, o general afirma: "Repito: o brasileiro precisa saber votar".
Na entrevista à revista, o general saiu em defesa do colega de farda e também general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde de Bolsonaro e um dos principais alvos da CPI da Covid no Senado.
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"Pazuello foi muito preciso e objetivo nas respostas [à CPI]. Não sei se eu seria. Na minha opinião, ele não vai ser acusado de nada. E, se acontecer, isso não vai abalar as Forças Armadas. Eu conheço o general Pazuello. Não tenho dúvidas da competência e honestidade dele. Quebraram o seu sigilo. A família do Pazuello é rica. Ele não está no Exército por necessidade, está por gosto."
O general Mattos também fez elogios a Bolsonaro e diz que não existe ameaça de ruptura institucional.
"O presidente Bolsonaro é um democrata, fala com o palavreado do povo, mas nada disso com a intenção de quebrar as estruturas, destruir as instituições, dar um golpe."
E continua: "Houve alguma acusação de corrupção contra o presidente Bolsonaro? Ele se elegeu para combater a corrupção. E de todas as maneiras estão tentando atribuir alguma coisa a ele e não conseguiram até agora."