ELEIÇÕES 2022

'O governo não pode ser só do PT', diz Lula em Lisboa sobre montagem do governo

Declaração foi feita a apoiadores no Instituto Universitário de Lisboa, em Portugal, última parada do giro internacional do presidente eleito, que começou na COP 27

O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, fala durante a conferência do clima COP27 na cidade turística de Sharm el-Sheikh, no Mar Vermelho, no Egito, em 16 de novembro de 2022O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, fala durante a conferência do clima COP27 na cidade turística de Sharm el-Sheikh, no Mar Vermelho, no Egito, em 16 de novembro de 2022 - Foto: Ahmad Gharabli / AFP

Em sua última parada antes do retorno ao Brasil, após viagem internacional que começou na Conferência do Clima (COP 27), no Egito, e terminou com uma escala em Portugal, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou a uma plateia de apoiadores, no Instituto Universitário de Lisboa, neste sábado (19), que pretende montar uma estrutura de governo formada não apenas por petistas, mas também por membros de outros partidos – ou mesmo sem legenda.

"O governo não pode ser só do PT. Temos que ter um governo com mais gente da sociedade, mais gente de outros partidos, e mais gente que não tem nenhum partido", disse a brasileiros e portugueses.

Lula, que chega na noite deste sábado ao Brasil, já deve começar a concentrar as suas atividades políticas em Brasília a partir da metade da próxima semana. A expectativa é que ele fique na maior parte do tempo até a posse, em 1º de janeiro, na capital federal, para fazer a montagem do governo com a escalação dos ministros.

Na equipe de transição, maioria é petista

Entre os 290 nomes anunciados por Lula para a transição de governo já é possível observar uma ampla aliança de partidos de centro e de esquerda. Destes, 130 tem filiação partidária, e são 16 siglas diferentes que compõem o grupo. A prevalência, no entanto, é de petistas, que representam mais da metade — são 66 ao todo. Além da participação de partidos que fizeram parte da coligação de Lula na campanha eleitoral, o time da transição incorporou indicados por legendas que devem fazer parte da base aliada do novo governo, como MDB e PSD, cada um com pelo menos sete integrantes escalados para trabalhar na equipe.

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