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Pacheco cita golpe de 1964 e critica ditadura às vésperas dos 60 anos do golpe militar

Rodrigo disse, ainda, que o Senado foi "determinante para o fim da ditadura"

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco  - Foto: Marcos Oliveira/Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), citou, em seu discurso na comemoração dos 200 anos do Senado, o golpe de 1964 e criticou a ditadura militar. Disse, ainda, que o Senado foi "determinante para o fim da ditadura".

"A atuação do Senado foi determinante para o fim da ditadura militar, com a derrubada dos atos institucionais, o fim da censura e o processo de abertura política", disse Pacheco há pouco.

O presidente do Senado fez referência ao apelo feito por Juscelino Kubitschek, enquanto senador, "em favor da posse do então presidente eleito João Goulart, mais tarde deposto pelo golpe de 1964".

Pacheco disse que a Casa Alta do Congresso realiza "a boa e verdadeira política, aquela que busca diálogos e consensos num ambiente de divergências naturais".

O presidente do Senado citou como um dos desafios enfrentados pelo Senado nos últimos anos "o surgimento de uma perigosa onda de extremismo e polarização".

"Nesse período, a estabilidade das instituições teve o Senado como baluarte num momento dramático da nossa história. O Senado, em conjunto com as demais instituições, rechaçou as investidas recentes contra o processo eleitoral, contra a normalidade democrática e contra a transição pacífica de poder", afirmou.

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