Pacheco cita golpe de 1964 e critica ditadura às vésperas dos 60 anos do golpe militar
Rodrigo disse, ainda, que o Senado foi "determinante para o fim da ditadura"
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), citou, em seu discurso na comemoração dos 200 anos do Senado, o golpe de 1964 e criticou a ditadura militar. Disse, ainda, que o Senado foi "determinante para o fim da ditadura".
"A atuação do Senado foi determinante para o fim da ditadura militar, com a derrubada dos atos institucionais, o fim da censura e o processo de abertura política", disse Pacheco há pouco.
O presidente do Senado fez referência ao apelo feito por Juscelino Kubitschek, enquanto senador, "em favor da posse do então presidente eleito João Goulart, mais tarde deposto pelo golpe de 1964".
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Pacheco disse que a Casa Alta do Congresso realiza "a boa e verdadeira política, aquela que busca diálogos e consensos num ambiente de divergências naturais".
O presidente do Senado citou como um dos desafios enfrentados pelo Senado nos últimos anos "o surgimento de uma perigosa onda de extremismo e polarização".
"Nesse período, a estabilidade das instituições teve o Senado como baluarte num momento dramático da nossa história. O Senado, em conjunto com as demais instituições, rechaçou as investidas recentes contra o processo eleitoral, contra a normalidade democrática e contra a transição pacífica de poder", afirmou.