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Pernambuco é 5º no ranking da extrema pobreza no Brasil. Confira os índices

Números fazem parte da Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada ontem, pelo IBGE.

IBGE pesquisou índice de extrema pobrezaIBGE pesquisou índice de extrema pobreza - Foto: Agência de notícias IBGE/Divulgação

A extrema pobreza diminuiu em Pernambuco em 2022, de acordo com a Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada, ontem, pelo IBGE. No ano passado, 11,7% da população pernambucana, o equivalente a 1,1 milhão de pessoas, vivia com menos de US$ 2,15 PPC de renda per capita por dia, ou R$ 199 por mês, parâmetro proposto pelo Banco Mundial. 


Mas mesmo diante do recuo, o estado é o quinto com mais pessoas na extrema pobreza, superado apenas pelo Maranhão, Acre, Alagoas e Bahia. Em 2021, 19,4% dos pernambucanos se encontravam nessa situação.


Além disso, metade dos pernambucanos (50,7%) continuaram abaixo da linha da pobreza em 2023, ou seja, recebendo menos de US$ 6,85 PPC por dia (R$ 635 por mês) frente a 59,7% em 2021. 


Já no Recife, são 6,7% dos residentes na extrema pobreza e 36,2% abaixo da linha da pobreza. A pesquisa estima ainda que, se não houvesse nenhum benefício social, como o Bolsa Família e o BPC, 21,4% dos habitantes de Pernambuco viveriam na extrema pobreza e 56,6% viveriam na pobreza. 


A desigualdade na distribuição de renda é medida pelo índice de Gini, dado que também faz parte da Síntese de Indicadores Sociais. Quanto mais perto de 1, maior é a concentração de renda. Em 2022, Pernambuco teve a décima maior concentração de renda do país, de 0,515, abaixo da média nordestina (0,517) e da média brasileira (0,518). É o melhor resultado da série histórica deste indicador, iniciada em 2012. No ano anterior, o índice havia alcançado 0,579. 


O Recife, por sua vez, foi a sexta capital mais desigual do país em 2022, com índice de Gini de 0,556, atrás de João Pessoa (0,568), Fortaleza (0,566), São Paulo (0,564), Natal (0,563) e Belém (0,561). Em 2021, a capital pernambucana tinha sido a segunda mais desigual do país. A Síntese de Indicadores Sociais estima que, sem benefícios de programas sociais ou governamentais, o Índice de Gini em Pernambuco e no Recife saltaria para 0,580 e 0,592, respectivamente.

 

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