PF prende nove pessoas em SP por suspeita de planejar ataques contra servidores e autoridades
Ao todo, foram expedidos 20 mandados de busca e apreensão no estado paulista
A Polícia Federal prendeu nove pessoas no estado de São Paulo suspeitas de planejar ataques contra servidores públicos e autoridades, entre elas o senador e ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil). Três das nove prisões ocorreram no município de Sumaré, na Região Metropolitana de Campinas. Segundo a PF, dois mandados de prisão ainda não foram cumpridos até o início da tarde desta quarta-feira (22).
A PF ainda prendeu duas pessoas em Santa Bárbara d'Oeste, mais duas na cidade de São Paulo, uma em Presidente Prudente e outra em Hortolândia. Todas foram levadas para a delegacia de Campinas.
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Ao todo, foram expedidos 20 mandados de busca e apreensão no estado paulista, a maior parte na cidade de Sumaré (7), na região Metropolitana de Campinas, e em São Bernardo do Campo (4), no ABC. A capital teve apenas um mandado de busca e apreensão.
Também foram expedidos sete mandados de prisão preventiva, sendo a maior parte no município de Sumaré (3), e outros dois de prisão temporária — um no Guarujá e outro em Presidente Prudente.
A Polícia Federal não divulgou o nome dos alvos da operação batizada de "Sequaz" e disse que, até a manhã desta quarta-feira, nem todos os mandados expedidos tinham sido cumpridos.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), a Rota ajudou no cumprimento dos mandados pela PF em São Paulo.
Os suspeitos pretendiam inclusive homicídios e extorsão mediante sequestro. Além de Moro, outro alvo dos criminosos era o promotor Lincoln Gakiya integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco), responsável pela transferência de traficantes para presídios de segurança máxima. Atualmente, ele vive sob escolta e vigilância.