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PF revela "sintonia fina" entre "gabinete do ódio" e Abin paralela contra a CPI da Covid, diz líder

Randolfe Rodrigues foi vice-presidente do colegiado

O senador Randolfe Rodrigues O senador Randolfe Rodrigues  - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Líder do governo Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) afirmou que há uma ligação direta entre os investigados pela chamada “Abin Paralela” e as ações contra parlamentares que faziam parte da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.

O parlamentar foi vice-presidente do colegiado.

— Enquanto brasileiros estavam morrendo, o governo se dedicava a usar o aparato da União contra os opositores e aqueles que defendiam a vacina — disse Randolfe, que acrescentou: — Existia uma sintonia fina entre a atuação do gabinete do ódio contra a CPI da Covid e a atuação do aparato brasileiro por meio da agência de inteligência.

As investigações da Polícia Federal sobre o monitoramento ilegal realizado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mostram que foram alvos da ferramenta autoridades dos poderes Judiciário e Legislativo, com o objetivo de obter vantagens políticas, além de um ex-presidenciável e jornalistas.

A estrutura também produzia dossiês e disseminava notícias falsas contra adversários, aponta a investigação.

— O fato de os dirigentes da CPI da Covid terem sido monitorados, além de mim, dos colegas senadores Renan Calheiros e Omar Aziz, só traz, também à cena, um caráter trágico— disse Randolfe.

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