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EX-PRESIDENTE

PGR afirma que fatos que levaram à denúncia contra Bolsonaro "surpreendem e abismam"

Em novembro do ano passado, a PF concluiu a investigação e apresentou ao STF um relatório indiciando 37 pessoas

Paulo Gonet, procurador-geral da RepúblicaPaulo Gonet, procurador-geral da República - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que o relatório da Polícia Federal (PF) sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado, que teria sido praticada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados, revelou "fatos que surpreendem e abismam". A afirmação consta em documento enviado na terça-feira ao Supremo Tribunal Federal ( STF), junto com a denúncia contra Bolsonaro e outras 33 pessoas.

"Em lances argutos e por meios eficazes, a Polícia Federal celeremente conseguiu desvendar fatos que surpreendem e abismam, com notável percuciência técnica e inteligência investigativa", escreveu Gonet. O PGR acrescentou que "o extenso relatório produzido é de louvável minúcia; nele há exata indicação de fontes, provas e indícios altiloquentes; nessas evidências baseia-se também a denúncia".

 

Em novembro do ano passado, a PF concluiu a investigação e apresentou ao STF um relatório indiciando 37 pessoas. Depois, foi apresentado um complemento, e o número chegou a 40. Desde então, a PGR vinha analisando o material. Dez nomes que haviam sido indiciados ficaram de fora da denúncia, inclusive o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

Por outro lado, a acusação incluiu conclusões de outra investigação da PF, sobre o bloqueio de estradas realizado no dia do segundo turno da eleição de 2022. Por isso, foi incluído o ex-diretor da PRF Silvinei Vasques e a ex-diretora do Ministério da Justiça Marília Ferreira de Alencar.

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