Procuradoria

PGR restringe pedidos de dados de seguidores de Bolsonaro a 244 denunciados por ataques

Órgão requisitou o envio de informações mais restritas

Sede da Procuradoria-Geral da República no Distrito Federal Sede da Procuradoria-Geral da República no Distrito Federal  - Foto: Pablo Jacob

Após ser alvo de críticas por solicitar uma lista com "dados de identificação" de todos os seguidores das redes sociais de Jair Bolsonaro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) recuou. O órgão retificou o pedido feito na semana passada e requisitou informações mais restritas.

Agora, a PGR quer que as plataformas mantidas ou utilizadas pelo ex-presidente informem se 244 pessoas já denunciadas por participação nos atos de 8 de janeiro são ou deixaram de ser seguidoras do ex-presidente.

No último dia 17, a PGR pediu que empresas como Facebook, Instagram e TikTok enviem a "lista completa com os nomes e dados de identificação dos seguidores" do ex-presidente. A solicitação foi feita na segunda-feira, em um inquérito que investiga a incitação e autoria intelectual dos atos golpistas do dia 8 de janeiro e que tem Bolsonaro como um dos alvos.

No Congresso, a solicitação da PGR, encaminhada ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, foi considerada uma tentativa de violar dados privados, como informou O Globo. A medida também foi criticado por juristas e especialistas em proteção de dados.

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