injúria

Polícia Federal afirma que tapa de Quaquá em deputado bolsonarista foi reação a outra agressão

Relatório parcial da Polícia Federal apontou que os dois parlamentares cometeram injúria real

A confusão em três momentos: Quaquá discute com Donato e, em seguida, desfere o tapa; à direita, o deputado bolsonarista chora na tribuna A confusão em três momentos: Quaquá discute com Donato e, em seguida, desfere o tapa; à direita, o deputado bolsonarista chora na tribuna  - Fotos de reprodução

A Polícia Federal (PF) afirmou que os deputados federais Washigton Quaquá (PT-RJ) e Messias Donato (Republicanos-ES) cometeram os crimes de injúria real um contra o outro, durante discussão na Câmara no ano passado.

Na ocasião, Quaquá deu um tapa no rosto de Donato. A PF concordou, no entanto, que houve uma reação a um tapa anterior de Donato, na mão do colega.

A avaliação consta em um relatório parcial apresentado nesta quinta-feira ao STF, em um inquérito aberto para investigar o episódio. A injúria real ocorre quando a ofensa leva a uma violência física.

Para a PF, a "discussão acalorada" entre os dois "culminou em atos de agressão, configurando tais atos no crime de injúria real".

"O deputado Washington Quaquá confessadamente desferiu um tapa no rosto do Deputado Messias Donato, logo após haver sofrido um tapa em sua mão e se ver impedido de continuar as filmagens que estaria fazendo do cenário de animosidade instalado do Plenário", diz o texto.

A PF solicitou o prosseguimento do inquérito, no entanto, porque ainda que apurar uma suposta participação do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) na discussão, apontada por Quaquá.

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