Posse de Lula: Cacique Cobra Coral diz que foi chamado para garantir que não chova na cerimônia
Médium que atuou no réveillon carioca diz que foi chamado por uma pessoa ligada à primeir-dama, Janja
Menos de 24 horas depois de trabalhar por um réveillon sem chuvas no Rio de Janeiro, a médium Adelaide Scritori, que diz incorporar o espírito do Cacique Cobra Coral, capaz de manipular o clima, se movimenta agora para que não caia um pingo d'água na cerimônia de posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília. O porta-voz da instituição, Osmar Santos, chegou há pouco à capital a em uma ''missão de reconhecimento''' e diz que foram chamados a pedido de uma pessoa ligada à Janja, futura primeira-dama do país.
— Fomos convocados por uma pessoa ligada à primeira-dama, Janja. O tempo já melhorou em Brasília. Na hora da posse, o céu pode até ficar nublado. Mas não vai chover. Para isso, a intervenção atingirá todo Centro-Oeste. Por isso, antes de voltar ainda hoje para o Rio, vou ter que passar em Goiás para passar informações para Adelaide — disse Osmar.
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O porta-voz contou que, em 2019, a Fundação também foi chamada para agir na posse de Jair Bolsonaro que deixa o cargo neste domingo. Mas na ocasião, o combinado era garantir que não chovesse enquanto o Rolls-Royce que tradicionalmente transporta os presidentes eleitos passasse pela Esplanada dos Ministérios.
— Não atendemos a um determinado governo. Mas instituições públicas: Presidência da República, governos dos Estados e prefeituras — explicou Osmar.
A médium já atuou em dezenas de situações com governos. O GLOBO, por exemplo, registrou a presença do cacique e o porta-voz em Copenhague, em 2009, quando o Rio era finalista para organizar a Olimpíada de 2016. Nos Jogos Olímpicos de Londres (2012), a Fundação Cacique Cobra Coral também atuou. Coincidência ou não, os jogos foram disputados em um ambiente mais quente que o normal para os padrões britânicos.
Nos próximos meses, a médium deve passar uma temporada na Europa. A ideia é tentar ''esquentar o inverno da região, para evitar uma crise energética países não dependam tanto do gás russo.
— Ainda vamos avaliar se essa intervenção será a partir do Reino Unido, Espanha, Alemanha ou Itália — acrescentou o porta-voz.