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Saúde

Prefeito de BH, Fuad Noman passa por traqueostomia e está consciente

Chefe do Executivo está internado desde sexta-feira da semana passada em decorrência de um quadro de insuficiência respiratória aguda causado por uma pneumonia

Prefeito licenciado de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD)Prefeito licenciado de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD) - Foto: Amira Hissa/PBH

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), passou por uma traqueostomia percutânea nesta sexta-feira, procedimento que substituiu a intubação e consiste na abertura da traqueia para facilitar a respiração. Segundo boletim médico do Hospital Mater Dei, ele está consciente, internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele também passou por novos exames que indicaram a manutenção da remissão total do câncer.

"Está bem adaptado a ventilação com parâmetros clínicos adequados. Realizou nova bateria de exames de reavaliação oncológica mantendo remissão completa do câncer", diz o informe.

Internado desde sexta-feira passada (3), Fuad foi extubado no último domingo e intubado novamente ontem, após apresentar instabilidade respiratória. O intuito de fazer a traqueostomia é driblar o desconforto que a intubação prolongada pode provocar ao paciente.

O prefeito foi internado devido a um quadro de insuficiência respiratória aguda, causado por uma pneumonia. Com água no pulmão, ele precisou ser intubado às pressas.

Devido à internação, Fuad pediu licença médica da prefeitura de BH por 15 dias, contados a partir de sábado. Nesse período, o vice-prefeito Álvaro Damião (União) assume a gestão. Segundo articuladores da prefeitura, a expectativa é de que esta licença se estenda: o prefeito precisará de mais tempo para recuperar a voz e passar por fisioterapia.

A hospitalização do prefeito ocorreu dois dias após tomar posse em seu segundo mandato. Ele participou da cerimônia remotamente, por apresentar problemas de saúde.

Esta é a quarta internação de Fuad desde que foi reeleito na capital mineira. Em julho deste ano, durante a pré-campanha, anunciou publicamente que estava passando por um tratamento de câncer no sangue, um linfoma abdominal. Ele enfrentou todo o período eleitoral entre quimioterapias e foi liberado justamente às vésperas do pleito.

Na ocasião, ele comemorou a remissão total da doença. Nos posicionamentos recentes de sua equipe médica, as dores nas pernas são tratados como um sintoma de um tratamento bem sucedido.

Em novembro, o prefeito foi internado pela primeira vez após a eleição, após ser diagnosticado com um quadro de neuropatia periférica, em decorrência do tratamento contra o câncer. Ele recebeu alta após cinco dias.

Já em dezembro, o prefeito teve de ser internado em duas ocasiões, para tratar quadros de pneumonia e de sangramento intestinal.

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