NO STF

Prefeitura em SP faz "averiguação" sobre servidor flagrado em ato golpista no STF

Erlon Paliotta Ferrite, de 46 anos, é chefe do setor de ambulâncias de Penápolis e destruiu bustos de juristas no Supremo Tribunal Federal

Erlon Paliotta FerriteErlon Paliotta Ferrite - Foto: Reprodução

A Prefeitura de Penápolis, no interior de São Paulo, abriu um procedimento de "averiguação" sobre a conduta do servidor Erlon Paliotta Ferrite, de 46 anos. O funcionário público foi flagrado nos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília, participando da depredação do Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta segunda-feira (16), a Polícia Federal faz operação contra organizadores e financiadores dos ataques realizados na capital federal.

Ferrite aparece em vídeos na capital federal na data em que extremistas bolsonaristas atacaram as sedes dos Três Poderes. O prefeito de Penápolis, Caique Rossi (PSD), disse ao GLOBO que o procedimento será finalizado ainda nesta semana.

A Prefeitura de Penápolis sempre defenderá o direito ao diálogo, às manifestações e aos debates de ideias, mas qualquer tipo de violência ou violação deverá ser combatido. Em relação a estas atitudes, a lei será cumprida. A Prefeitura determinou a averiguação sobre o ocorrido, informou a gestão municipal, por meio de nota.

Durante a invasão ao STF, o servidor público fez um vídeo no qual aparece um conterrâneo, o mecânico Fábio Alexandre de Oliveira, 43 anos. As imagens mostram Oliveira sentado na cadeira do ministro do STF Alexandre de Moraes.

Cadeira do Xandão aqui, vagabundo. Aqui é o povo que manda nessa p****", diz o mecânico no vídeo.

Chefe do setor de ambulâncias de Penápolis, Ferrite também gravou e compartilhou nas redes sociais um vídeo no qual mostra a destruição dos bustos dos juristas Victor Nunes Leal e Pedro Lessa.

Pisamos com tudo. Quebramos com tudo. Tamo quebrando tudo essa m****. Tomamos tudo. Nois tocou (sic) na linha de frente. Tocamos o horror memo (sic)", disse Ferrite no vídeo.

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