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Cirurgia

Preso por ataques ao STF, Roberto Jefferson passa por cateterismo após 25 dias hospitalizado

Filha do político, Cristiane Brasil comemorou sucesso do procedimento nas rede sociais

O ex-deputado federal Roberto Jefferson, de verde, no IML do Rio após ter sido presoO ex-deputado federal Roberto Jefferson, de verde, no IML do Rio após ter sido preso - Foto: Reprodução/TV Globo/arquivo

Preso preventivamente por ataques aos ministros do Supremo Triubunal Federal (STF), o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, passou nesta terça-feira por um cateterismo no hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. O político foi internado no dia 3 deste mês, tranferido de Bangu 8, no Complexo de Gericinó, para a unidade hospitalar na Barra da Tijuca.

A filha de Jefferson, Cristiane Brasil comemorou o sucesso da cirurgia. Segundo ela, o pai está se recuperando do procedimento no hospital: "Ele está bem, graças a Deus".

"Correu tudo bem. 1hora e 10 minutos do cateterismo. Corrigiu a obstrução de 85% da artéria esquerda . Roberto está passando bem, ele sentiu a presença dos Anjos de Deus no centro cirúrgico. Agradecemos as orações, que Deus dê em dobro todo o bem que vocês irradiaram para ele", escreveu.

A internação e o procedimento cirúrgico foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, responsável pelo inquérito que apura ataques a ministros e ao Judiciário. Na decisão, Moraes determinou ainda que Jefferson deveria usar tornozeleira eletrônica e foi proibido de receber visitas sem autorização judicial.

A prisão preentiva de Jefferson foi mantida por Moraes em decisão do último dia 31. Para o ministro. Para o ministro, a prisão domiciliar seria insuficiente para "cessar as condutas criminosas, ainda que cumulada com medidas cautelares diversas da prisão", já que o presidente do partido "tem se utilizado de inúmeros meios para incorrer no comportamento ilícito".

O ex-deputado foi preso pela Polícia Federal pela realização de ataques aos ministros do Supremo e ofensas às instituições democráticas. A ordem de prisão foi sido determinada por Moraes, após um pedido feito pela própria Polícia Federal.

No final de agosto, a PGR apresentou denúncia contra Jefferson sob acusação de incitação a crimes contra a segurança nacional, homofobia e calúnia contra o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Na denúncia, também assnada por Lindôra, a PGR relata sete manifestações públicas de Roberto Jefferson que caracterizariam esses crimes. A PGR relata, por exemplo, que Jefferson reiteradas vezes fez manifestações públicas incentivando agressões aos senadores que integram a CPI da Covid.

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