O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) compartilhou uma nota em memória à Marielle Franco após uma confusão envolvendo o nome da vereadora em sessão na Comissão de Direitos Humanos na Câmara nesta quarta-feira (14). Durante uma discussão na casa, o deputado Eder Mauro (PL-PA) gritou "Marielle Franco acabou". O caso aconteceu um dia antes do assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes completar seis anos, nesta quinta-feira.

No X (antigo Twitter), o PSOL publicou uma nota que diz: "Seguiremos ocupando todos os espaços em memória de Marielle Franco! Toda a nossa solidariedade à Taliria Petrone e às demais parlamentares desrespeitadas ontem na Comissão de Direitos Humanos na Câmara por aqueles que não suportam ver mulheres negras pautando a política nacional".

Seguiremos ocupando todos os espaços em memória de Marielle Franco! Toda a nossa solidariedade à @taliriapetrone e às demais parlamentares desrespeitadas ontem na Comissão de Direitos Humanos na Câmara por aqueles que não suportam ver mulheres negras pautando a política nacional. pic.twitter.com/x7ivmfJgUP

— PSOL 50 (@psol50) March 14, 2024

Entenda
O embate começou depois que o parlamentar citou o nome de Marielle Franco, vereadora eleita pelo PSOL do Rio de Janeiro e que foi morta em 2018:

"Marielle Franco acabou, porra. Não tem porra nenhuma aqui — disse o deputado.

O parlamentar também acusou deputados de esquerda de se omitirem sobre ataques violentos promovidos pelo Hamas, organização terrorista que está em conflito com Israel e reivindica a criação do Estado da Palestina.

Mauro declarou que "feministas que defendem bandidos do Rio" não se posicionam sobre o Hamas, "mas que se fosse Marielle estariam até hoje (na defesa)".

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