PSOL vê Lula fora de alianças para além da esquerda em 2022
Alguns dos aliados, com a campanha de 2002 em mente, defendem um candidato da centro-direita
No PSOL, acredita-se que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não conseguirá ampliar seu arco de alianças para além da esquerda em 2022. Alguns dos aliados, com a campanha de 2002 em mente, defendem um candidato da centro-direita.
A frase que tem sido utilizada no partido é a de que a aliança não deve "passar do PSB", que seria uma espécie de última fronteira na esquerda.
A possibilidade de que Geraldo Alckmin (de saída do PSDB) seja o vice de Lula em uma chapa PT-PSB ainda não foi debatida a fundo no PSOL, cujas lideranças acreditam que a ideia não deve prosperar e, por isso, não preocupa no momento.
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Em sua passagem pelo governo de São Paulo, Alckmin teve relação tensa com movimentos de luta por moradia, dos quais o PSOL é próximo no estado. Em 2012, a reintegração de posse da comunidade do Pinheirinho, em São José dos Campos, ficou marcada por denúncia de violências perpretradas por policiais militares contra os moradores.
Sobre as eleições de 2022, a leitura no PSOL é a de que os partidos de centro-direita e de direita já têm seus candidatos presidenciais ou estarão com Bolsonaro.
PP, PL e Republicanos provavelmente estarão com o atual presidente. União Brasil, PSD e PSDB pretendem lançar candidatos próprios.
O PSOL tende a abrir mão de sua candidatura para apoiar Lula, mas a definição só se dará na conferência eleitoral do partido em 2022.
As lideranças do partido têm dito que a concretização da aliança dependerá do programa proposto pelo PT e das demais relações partidárias firmadas.