PARTIDO

PT de São Paulo aprova retorno de Marta e descarta prévias para vice de Boulos

Executiva municipal do partido se reuniu nesta terça (16) e rechaçou proposta de Eduardo Suplicy

Marta Suplicy e Guilherme Boulos em encontro no último sábado (13)Marta Suplicy e Guilherme Boulos em encontro no último sábado (13) - Foto: reprodução/X

A filiação da ex-prefeita e ex-ministra Marta Suplicy ao Partido dos Trabalhadores (PT) foi aprovada nesta terça-feira (16) pela Executiva municipal do partido em São Paulo. A data, porém, ainda não foi definida. Marta deve ser candidata a vice na chapa com o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) na disputa pela prefeitura da capital paulista.

Os integrantes do colegiado se reuniram por mais de duas horas no fim desta tarde na sede do diretório paulistano da legenda, na região central da capital. Discutiram o processo para receber de volta Marta, que foi filiada à legenda de 1981 a 2015.

O presidente Lula atuou pessoalmente na costura para atrair Marta de volta ao partido, juntamente ao deputado Rui Falcão, ex-presidente nacional da sigla. O PT obteve a prerrogativa de indicar um nome para ser vice de Boulos nas eleições de 2022, quando o psolista abriu mão de tentar o governo do estado sob a promessa de contar com o apoio dos petistas na disputa de 2024.

A Executiva municipal do PT também rechaçou proposta de realização de prévias internas para definir quem seria a vice de Boulos. A ideia havia sido apresentada pelo deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP), ex-marido de Marta. O parlamentar sugeriu o nome da vereadora Luna Zarattini, que na segunda-feira anunciou que pretende buscar a reeleição à Câmara Municipal. Ao chegar à reunião desta terça-feira, Suplicy reforçou sua defesa pelo modelo de prévias, mas reconheceu que isso só seria possível se outro nome se dispusesse a disputar o posto com Marta. Perguntado se ele próprio poderia se postular, Suplicy brincou: "Melhor manter a família unida".

O estatuto do PT não prevê a realização de prévias para candidatos a vice-prefeito, como é o caso de Marta. Para a cabeça de chapa, o regimento do partido permite que a realização de prévias seja dispensada caso haja apoio de dois terços dos integrantes do respectivo diretório municipal.

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