'Quando veem o problema, pedem pra pensar', diz Bolsonaro sobre convites ao MEC
Segundo o presidente, a crise da pasta assusta os pretententes ao cargo
Durante a entrevista à CNN Brasil, em que confirmou que testou positivo para Covid-19, nesta terça-feira (7), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comentou sobre a demora para escolher um novo ministro para o Ministério da Educação (MEC). Segundo ele, a crise da pasta assusta os pretententes ao cargo.
"É um ministério bastante complexo. São 300 mil servidores. Um ministério que tem seus problemas nos últimos anos. Na prova do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Aluno), somos um dos últimos. É sinal que a política do Paulo Freire não deu certo. Ainda existe um certo aparelhamento. Muitas pessoas que querem ser ministro, quando veem o tamanho do problema, fica difícil. São excelentes currículos. Quando eles veem um problema, pedem pra pensar, pedem mais tempo", relatou o presidente.
Saúde sem ministro
Em relação ao Ministério da Saúde, comandado interinamente pelo general Eduardo Pazuello há três meses, Bolsonaro defendeu o militar. "Muitos criticam o Pazuello por não ser médico. O Serra, lá atrás, era economista e fez um bom trabalho. Ele é ruim de imprensa, mas é um excelente gestor para a saúde", afirmou.