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INCLUSÃO

"Queremos mais", diz Cármen Lúcia sobre mulheres no STF

Ministra fez comentário após Barroso afirmar que Corte teve 'poucas' mulheres, 'mas muito qualificadas'

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia na Comissão de Defesa da Democracia A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia na Comissão de Defesa da Democracia  - Foto: Agência Senado

A ministra Cármen Lúcia, única mulher da atual composição do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu nesta quinta-feira uma maior representação feminina na Corte. Cármen fez o comentário durante a inauguração de uma exposição no STF sobre a história das mulheres no Brasil.

Em sua fala de abertura da exposição, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, lembrou as três mulheres que já foram ministras da Corte: além de Cármen Lúcia, integraram o tribunal Ellen Gracie e Rosa Weber. Barroso disse que foram "poucas", mas "muito qualificadas". Nesse momento, Cármen afirmou:

— Queremos mais! — disse, sendo aplaudida pelos presentes.

O STF passou 109 anos sem nenhuma ministra: desde quando foi criado, em 1891, até 2000, quando Ellen Gracie foi indicada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Ela também foi a primeira mulher presidente da Corte, entre 2006 e 2008.

Em 2006, Cármen Lúcia foi indicada para a vaga aberta com a aposentadoria de Nelson Jobim. Com isso, pela primeira o STF passou a ter duas mulheres em sua composição.

Ellen Gracie se aposentou em 2011, e Rosa Weber foi indicada para seu lugar. A Corte, então, seguiu com duas ministras até setembro do ano passado, quando Rosa Weber deixou o tribunal. Seu sucessor foi Flávio Dino.

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