Governo em transição

Relator do Orçamento diz que PEC da transição pode ser apresentada nesta quinta (10)

O governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva busca abrir espaço no Orçamento para evitar um apagão de programas em 2023

O presidente eleito, Luis Inácio Lula da Silva, acompanhado de seu vice, Geraldo Alckmin e de coordenadores da transição, fala com a imprensa após reunião com o presidente do TSE, ministro Alexandre de MoraesO presidente eleito, Luis Inácio Lula da Silva, acompanhado de seu vice, Geraldo Alckmin e de coordenadores da transição, fala com a imprensa após reunião com o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes - Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator-geral do Orçamento de 2023, disse nesta quinta-feira (10) que há chances de ser fechado ainda hoje o texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Transição, que abre espaço no teto de gastos para o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600 no ano que vem e outras despesas. O auxílio vai voltar a se chamar Bolsa Família no governo Lula.

O valor total, de acordo com Castro, é de R$ 175 bilhões, como antecipou O Globo. O governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva busca abrir espaço no Orçamento para evitar um apagão de programas em 2023

- Nossa expectativa, como tivemos uma conversa na segunda-feira à tarde, é que a PEC já possa estar pronta. Então, se tiver realmente hoje, a gente poderia ter um encontro - disse.

Castro confirmou que a opção é retirar o Bolsa Família do teto de gastos.

- A gente tiraria tudo do teto de gastos. Então, nós teríamos um espaço orçamentário de R$ 105 bilhões para serem preenchidos com demandas que nós sabemos, como Farmácia Popular e investimentos, para gerar emprego e impulsionar a economia, estimular o setor privado a investir e girar a roda da economia - defendeu Castro.

O senador concedeu entrevista na chegada ao Centro Cultural Banco do Brasil, onde Lula participa de encontro com parlamentares da base aliada do futuro governo.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) defendeu que a PEC retire o Bolsa Família do teto de gastos de forma permanente. Esse modelo é o que está sendo definido pelo PT como o mais certo para a PEC.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse que o governo de transição está empenhado em concluir o texto e que vai atuar para que a PEC avance o mais rápido possível.

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