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Relatora da CPI pede informações à PRF após perfil de Sergipe pedir Pix para Bolsonaro

Eliziane Gama (PSD-MA) encaminhou ofício no qual solicita esclarecimentos sobre a abertura de procedimentos internos; corporação alegou ataque hacker

Eliziane Gama e o ex-presidente Jair Bolsonaro Eliziane Gama e o ex-presidente Jair Bolsonaro  - Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados/ Cristiano Mariz

A relatora da CPI do 8 de janeiro, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), pediu informações à Polícia Rodoviária Federal (PRF) após a corporação em Sergipe ter pedido doações por Pix para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Como a instituição alegou ter sido hackeada, a parlamentar solicita esclarecimentos sobre quais procedimentos internos foram abertos para apurar o caso.

Na manhã de quinta-feira (29), o ministro da Justiça Flávio Dino informou que os perfis regionais da PRF foram suspensos para que a segurança das contas fossem analisadas. Dino também informou que a postagem seria retirada do ar e que o caso seria investigado internamente.

Neste contexto, a senadora solicitou à corporação que esclareça se as sindicâncias e processos internos em relação ao ataque hacker já foram instauradas.

Na madrugada anterior ao terceiro dia do julgamento da ação que pode deixar o ex-mandatário inelegível, uma postagem foi realizada nas redes sociais da PRF de Sergipe.

O post pedia contribuição financeira para Bolsonaro: "A equipe da Polícia Rodoviária Federal de Sergipe decidiu colaborar com a causa do nosso ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, acreditamos que ele ainda tem sua cidadania brasileira e merece todo nosso apoio como pátria! Se você concorda, ajude-nos com pix de qualquer valor, todo dinheiro será restituído para ele", dizia a legenda da publicação.

Por meio de seu Instagram oficial, a PRF nacional disse que a conta da superintendência sergipana foi "alvo de ataque hacker" e que órgão "não pede doações de qualquer espécie para pessoas públicas ou partidos políticos".

Nesta sexta-feira (30), às 12h, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma o julgamento de Bolsonaro. O ex-presidente é acusado de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por reunião com embaixadores em julho do ano passado. Na ocasião, atacou o sistema eleitoral sem provas.

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