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Renan, filho de Bolsonaro, Ramagem e Fufuca: veja os nomes cotados para a CPI dos Ataques Golpistas

Integrantes do governo Lula, o ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara, Arthur Lira, são alguns dos atores que estão influenciando na definição

Atos golpistasAtos golpistas - Foto: Brazilian Presidency / AFP

A disputa pelos postos de destaque na CPMI dos Ataques Golpistas, previstas para ser instaurada nesta quarta-feira (26), segue esquentando os corredores do Congresso. Entre os nomes mais cotados estão deputados e senadores "barulhentos" da oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e integrantes da linha de frente da base do governo. Há ainda mais dois atores usando suas influências para interferir nas escolhas dos nomes: o ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.

Veja os nomes mais cotados:

Renan Calheiros
O líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), já declarou sua preferência pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) para a relatoria da CPMI. Renan, por sua vez, tem evitado abordar a possibilidade. O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), vice-líder do governo, também já citou o nome de Renan para a relatoria.

André Fufuca
O “blocão” de Arthur Lira (PP-MA), formado pelos partidos PP, União Brasil, PDT, PSDB, Cidadania, Solidariedade, Avante, Patriota e PSB, se reuniram na semana passada e trataram da indicação de André Fufuca (PP-AL) para ser o relator da Comissão. O deputado é o líder do PP na Câmara.

André Ramagem
Alexandre Ramagem (PL-RJ), o ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Ramagem foi o primeiro parlamentar a encaminhar um pedido para integrar a CPMI ao líder do partido, Altineu Côrtes.

Eduardo Bolsonaro
Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), foi o nome indicado pelo pai para integrar a comissão. O filho do ex-presidente chegou a ter o pedido negado pelo líder do partido na Câmara, Altineu Côrtes. A alta cúpula do partido avaliava que Eduardo Bolsonaro seria "vidraça" para os governistas que tentarão associar os atos do dia 8 ao bolsonarismo. Entretanto, diante de um telefonema feito diretamente pelo ex-presidente, Altineu e o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, aceitaram que o deputado integre o grupo.

André Fernandes
O deputado federal, autor do requerimento e primeira opção do PL para ser indicado ao posto de presidente da CPMI, pode ter sua indicação judicializada por governistas. Fernandes está entre os investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito que apura os autores políticos e intelectuais por trás dos ataques. Ele divulgou os atos com dois dias de antecedência e ironizou a invasão às sedes dos Três Poderes.

Omar Aziz
O senador Omar Aziz, nome que circula como possível relator no lugar de Renan, para superar o impasse com Lira, evita dizer se participará ou não da CPMI.

Arthur Maia
O deputado federal Arthur Maia (União-BA), que foi convocado pelo líder do seu partido, Elmar Nascimento (União-BA), a fazer parte da CPMI, seria o nome apontado por Arthur Lira como ideal para a presidência da CPMI.

Randolfe Rodrigues
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo no Congresso, que chegou a tenta impedir CPMI do 8 de janeiro e adiar sessão do Congresso para sua instalação, também é um dos nomes apontados para compor o colegiado.

Jorge Seif
O senador foi indicado pelo PL para compor o colegiado da CPMI. Ex-ministro de Bolsonaro, o político, desde o início de seu mandato, já empregou em seu gabinete o filho do ex-presidente, Jair Renan Bolsonaro, e namorado da filha de Michelle Bolsonaro, Letícia Firmo.

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