Representação do PL contra Lollapalooza identificou empresa errada
Defesa do partido do presidente Bolsonaro apresentou nova petição ao TSE com identificação correta
Ao pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a proibição de manifestações políticas no festival de música Lollapalooza, o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, identificou a empresa errada. Isso pode dificultar o cumprimento da decisão do ministro Raul Araujo, que atendeu o pedido da legenda. Após a descoberta do erro, a defesa do PL apresentou uma nova petição identificando a empresa correta.
A representação inicial do PL foi apresentada em face das empresas Lollapalooza Brasil Serviços de Internet Ltda e Latin Investment Solutions Participações Ltda. Entretanto, de acordo com a Receita Federal, essas empresas estão inaptas desde 2018 e 2019, respectivamente.
No início da tarde deste domingo, uma oficial de justiça foi até o endereço da Lollapalooza Brasil Serviços de Internet Ltda que foi relatado na representação do PL, mas foi informada que a pessoa apontada como administrador não possui mais escritório no local.
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Depois, a mesma oficial foi até o Auditório de Interlagos, onde o festival está sendo realizado. Lá, no entanto, recebeu a informação de que o Lollapalooza é organizado por outra empresa, a Time For Fun.
No início da noite, os advogados do PL apresentaram uma nova representação ao TSE informando a empresa correta.
— Estamos fazendo uma petição informando o CNPJ correto. No processo civil, o processo não acaba quando tem erro. Isso não muda a responsabilização do evento, não muda o descumprimento. Isso só muda o caráter de urgência, a tutela de urgência — afirma Caroline Lacerda, uma das autoras do pedido do PL, logo antes de protocolar a nova representação.