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Brasília

Reunião no Senado marca início da transição para o governo Lula; relator de Orçamento vê necessidade

Encontro está sendo realizado no gabinete do relator do orçamento de 2023

Reunião de transiçãoReunião de transição - Foto: Divulgação/ assessoria do senador Jean Paul Prates (PT-RN)

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), que coordena a equipe de transição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chegou ao Senado Federal na manhã desta quinta-feira (3), onde está participa da reunião que formaliza o começo da transição, para discutir adequações no projeto orçamentário.

O encontro com o relator do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), realizado no gabinete da liderança do MDB no Senado, está sendo acompanhado pelo coordenador do programa de governo de Lula, Aloizio Mercadante, e da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

Uma das finalidades da equipe de Lula é que as chamadas emendas de relator possam ser usadas para financiar o aumento permanente do Auxílio Brasil, como o petista havia prometido, e custeio de programas sociais.

Antes da reunião, Castro revelou que esse é o orçamento mais restritivo da história. "Teremos que analisar os compromissos assumidos pelo novo presidente da República eleito e que precisará  ser cumprido, como o Auxílio Brasil de R$ 600", afirmou o relator, acrescentando que esse valor só vale até o dia 31 de dezembro. Em janeiro de 2023, voltaria a R$ 400, como está na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

A reunião indicou também a necesidade de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para fazer frente a despesas urgentes que não estão contempladas no orçamento proposto pelo governo de Jair Bolsonaro.

"A ideia de aprovar uma PEC em caráter emergencial de transição desse governo para o outro. Excepcionalizando algumas despesas inadiáveis como o Bolsa Família de R$ 600", afirmou Castro .

Participam também da reunião os senadores petistas Jean Paul Prates, Fabiano Contarato, Paulo Rocha e o emedebista Confúcio Moura; o senador eleito Wellington Dias (PT); os deputados petistas Rui Falcão, Reginaldo Lopes, Enio Verri e Paulo Pimenta; e o ex-ministro Aloizio Mercadante.

 

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