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Rosa Weber nega pedido da AGU para impedir suspensão de aplicativo de mensagens

Ministra alegou que manifestação do governo tinha como único objetivo questionar decisão sobre Telegram

Ministra Rosa WeberMinistra Rosa Weber - Foto: TSE/Divulgação

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU) para proibir a suspensão de aplicativos de mensagens devido à falta de obediência de uma ordem judicial.

O pedido da AGU foi apresentado no mês passado, logo após o ministro Alexandre de Moraes, também do STF, suspender a utilização do Telegram no Brasil — decisão que foi posteriormente revista.

Embora questionasse a decisão de Moraes, o pedido da AGU foi apresentado em um outro processo, relatado por Rosa Weber, que questiona trechos do Marco Civil da internet que permitiram suspensões de aplicativos de mensagens.

Na sexta-feira, a ministra rejeitou o pedido da AGU. Rosa Weber não discutiu o mérito da questão, alegando que a manifestação do governo tinha como único objetivo questionar a decisão de Moraes, e que por isso essa não seria a via processual adequada.

"A mera leitura da peça veiculadora deste pedido cautelar incidental torna claro o propósito do Senhor Advogado-Geral da União de questionar, especificamente, a validade jurídica do bloqueio judicial determinado contra o aplicativo Telegram", escreveu. "Além da decisão já mencionada, nenhum outro fato é apontado pelo requerente para justificar a necessidade, urgente, de acolhimento do seu pleito", acrescentou a ministra.

Rosa Weber ainda afirmou que cabe advogado-geral da União, "defender a integridade da ordem jurídica em abstrato, não os interesses concretos da União, do Poder Executivo Federal ou de eventuais terceiros interessados".

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