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GOVERNO FEDERAL

Saída de Pimenta da Secom é a sétima troca na equipe ministerial de Lula; veja os nomes

Ministro dará lugar a Sidônio Pereira na chefia da Comunicação

Saída de Pimenta da Secom é a sétima troca na equipe ministerial de Lula; veja os nomesSaída de Pimenta da Secom é a sétima troca na equipe ministerial de Lula; veja os nomes - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A saída de Paulo Pimenta da Secretaria de Comunicação Social (Secom) é a sétima troca na equipe ministerial do presidente Lula desde o início do mandato, em janeiro de 2023. Pimenta foi comunicado por Lula em reunião na manhã desta terça-feira.

O ministro se afasta do comando da pasta a partir de quinta-feira, dia 9. Pimenta entrará em férias e, após retornar, conversará com Lula sobre seu futuro no governo. O acerto foi sacramentado em conversa no Palácio do Planalto na manhã desta terça-feira.

O publicitário Sidônio Palmeira assume o comando da Secom a partir da próxima semana, com posse que provavelmente ocorrerá na terça-feira. Pimenta estará presente no ato.

Silvio Almeida
A mais recente havia ocorrido em setembro do ano passado, com a saída de Silvio Almeida da pasta dos Direitos Humanos. Ele foi demitido após o surgimento de denúncias de importunação sexual contra a ministra Anielle Franco (Igualdade Racial).

Após demissão, Silvio Almeida emitiu nota reforçando sua inocênciaFoto: Miguel Schincariol/ AFP

Na ocasião, a organização Me Too Brasil, que acolhe vítimas de assédio e abuso sexual, revelou as acusações, que foram veiculadas pelo portal Metrópoles e depois confirmadas.

Silvio Almeida nega as denúncias. Também disse repudiar "com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim".

"Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país", afirma.

Lewandowski no lugar de Dino
Anteriormente, Flávio Dino havia deixado a pasta da Justiça para se tornar ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), em fevereiro de 2024. No lugar dele, entrou Ricardo Lewandowski (foto), ex-STF.

Ricardo Lewandowski, ministro da JustiçaFoto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Mudança no GSI
Ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Gonçalves Dias foi o primeiro ministro a cair. Ele deixou o cargo em 19 de abril de 2023, após vídeos feitos pelas câmeras de segurança do Palácio do Planalto mostrarem que ele esteve na sede do governo durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

Agrados ao Centrão
No segundo semestre de 2023, o presidente fez outros arranjos no time para atender demandas do centrão e obter apoio no Congresso Nacional.

Em julho, a então ministra do Turismo, Daniela Carneiro (foto), deixou a pasta após perder o apoio da bancada do União Brasil, em uma crise que se estendeu por três meses. Em seu lugar, assumiu o deputado Celso Sabino (União-PA), aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira.

Daniela CarneiroEaniela Carneiro

Em seguida, em setembro, Ana Moser, ministra do Esporte, foi demitida do ministério para acomodar o deputado federal André Fufuca, indicado pelo PP.

O movimento buscou ampliar a base de apoio do petista no Congresso e também afetou o ministro Márcio França, que foi deslocado do Ministério dos Portos e Aeroportos para assumir o Ministério da Pequena e Média Empresa, criado naquele momento.

O cargo de França foi usado por Lula para atrair o Republicanos, com a nomeação do deputado Silvio Costa Filho (PE) como ministro.

Anteriormente, Flávio Dino havia deixado a pasta da Justiça para se tornar ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), em fevereiro de 2024. No lugar dele, entrou Ricardo Lewandowski, ex-STF.

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