Política

Se popularidade de Lula cair, 'esse Congresso engole a gente' diz Gleisi em evento do PT

Ela faz uma relação entre o desempenho da economia e a aprovação do governo

Presidente do PT, Gleisi Hoffmann Presidente do PT, Gleisi Hoffmann  - Foto: Reprodução

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (PR), fez um alerta para seus correligionários sobre a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Neste sábado, ela alegou que o Congresso poderia “engolir” caso a aprovação de Lula caia, e fez referência à gestão de Dilma Rousseff, que sofreu impeachment em 2016.

Ministros e integrantes do partido participaram da Conferência Eleitoral de 2024 do Partido dos Trabalhadores (PT), em Brasília. No evento, Gleisi chamou atenção para o desempenho da economia brasileira, avaliado por ela como “bom”, até o momento.

— Precisamos ter recursos, precisamos ter a parte do crescimento econômico como uma meta e um mantra nosso. Gente, se cair a popularidade do presidente Lula, vocês não tem dúvida sobre o que o Congresso Nacional pode fazer. Fizeram com Dilma. Se acontecer qualquer problema, esse Congresso engole a gente — afirmou, ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Na quinta-feira, uma pesquisa do Ipec mostrou que o governo é avaliado como “ótimo ou bom” por 38%. As classificações como “regular” e “ruim ou péssimo” empataram em 30%. O levantamento foi feito entre os dias 1º e 5 de dezembro.

Nesta sexta-feira, o partido aprovou o texto-base de uma resolução com críticas ao Centrão, grupo de partidos que fez aliança com o governo e tem ajudado especialmente nas pautas econômicas.

Haddad também estava presente no evento partidário e reconheceu que a agenda econômica tem avançado com dificuldades no Congresso. No momento, o governo tenta aprovar um pacote de medidas para elevar a arrecadação e o ajuste fiscal.

Por outro lado, a equipe econômica está com uma projeção oficial de 3% para alta do PIB e desaceleração para o ano seguinte. O resultado do terceiro trimestre do ano, de 0,1%, foi avaliado como “fraco” por Haddad na última terça-feira.

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