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Seguranças de Bolsonaro podem ficar nos Estados Unidos até 30 de março

Em publicação no Diário Oficial, Governo Lula ampliou a permanência no exterior dos funcionários que estão com o ex-presidente

Jair BolsonaroJair Bolsonaro - Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O governo Lula prorrogou, nesta terça-feira (28), o prazo de permanência no exterior dos três seguranças que acompanham Jair Bolsonaro nos Estados Unidos. Em publicação no Diário Oficial da União, os servidores Sérgio Rocha Cordeiro, Marcelo Costa Câmara e Max Guilherme Machado de Moura foram designados para acompanhar a agenda internacional do ex-presidente, entre os dias 13 e 30 de março. De acordo com a publicação, Bolsonaro estará nas cidades de Deerfield Beach e Orlando, ambas no estado da Flórida.

"O secretário de Administração da Secretaria-Executiva da Casa Civil da Presidência da República resolve autorizar o afastamento dos servidores, todos lotados no apoio a ex-presidentes da República da Diretoria de Gestão de Pessoas da Secretaria de Administração da Secretaria Executiva da Casa Civil, para realizarem a segurança do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro, por ocasião de agenda internacional nas cidades de Deerfield Beach e Orlando, Flórida - Estados Unidos da América, no período de 13 a 30 de março de 2023, incluído o deslocamento, com ônus", diz publicação.

Esta não foi a primeira vez que o prazo dos seguranças foi prorrogado. Em 10 de fevereiro, outra portaria assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, havia estendido a permanência até o dia primeiro de março.

Nos Estados Unidos desde dezembro, Jair Bolsonaro ainda não tem data de retorno confirmada. Em entrevista ao jornal norte-americano "The Wall Street Journal", o ex-presidente disse que planeja voltar em março, mas não informou o período exato.

Nesta segunda-feira, em evento em Orlando, Bolsonaro defendeu os presos durante os atos terroristas que culminaram na depredação da sede dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro. O antigo chefe do Executivo se referiu aos vândalos como "chefes de família" e afirmou que haviam sido presos não tinham "um canivete sequer. No entanto, as forças policiais — militares, civis e federais — apreenderam uma série de munições, como machadinhas, facas, canivetes, facões, estilingues, gás lacrimogênio e explosivos.

Logo após os atos do dia 8, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ex-presidente foi incluído no rol de investigados no inquérito conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes que apura a autoria intelectual das manifestações. Inicialmente, a investigação se dá pelo fato de Bolsonaro ter compartilhado um vídeo, dois dias após a invasão aos Poderes, sugerindo fraude na vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e com ataques ao STF e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF).

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