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LEGISLATIVO

Senadores cobram retomada das comissões das Medidas Provisórias. Entenda

Formado por deputados e senadores, o colegiado analisa e até modifica as MPs, que uma vez editadas pelo presidente da República já são publicadas com força de lei.

Parlamentares fazem cobranças em relação às MPsParlamentares fazem cobranças em relação às MPs - Foto: Agência Brasil/EBC/Divulgação

Líderes partidários estiveram reunidos, ontem, com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (UB), e apelaram pela retomada do funcionamento das Comissões Mistas das Medidas Provisórias. Desde a pandemia, os colegiados deixaram de ser instalados. Alcolumbre já teria firmado um acordo com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), para a volta da análise das MPs nas comissões.

Formado por deputados e senadores, o colegiado analisa e até modifica as MPs, que uma vez editadas pelo presidente da República já são publicadas com força de lei. Por conta da pausa feita durante a pandemia, os senadores tinham que votar as medidas provisórias sem fazerem qualquer mudança, porque as MPs chegavam ao Senado no final do prazo de 120 dias para serem apreciadas.

O diálogo firmado entre Alcolumbre e Motta estabeleceu que as comissões serão compostas por 12 deputados, 12 senadores e igual número de suplentes. O líder do PSD no Senado, Omar Aziz, do Amazonas, comemorou a possível volta do colegiado.

“Antigamente, chegava faltando um dia, dois dias para expirar uma medida provisória e nós tínhamos que votar a toque de caixa, às vezes, não poderíamos nem fazer nenhuma modificação porque senão expirava e não tinha como voltar para a Câmara. Mas a partir daí, todas as medidas Provisórias já serão formadas por senadores e deputados. Então, isso é importante porque você tem uma discussão e a própria sociedade fica mais atenta do que você está discutindo. Então, todo mundo vai ter acesso, não é só o relator que era indicado em Plenário sem passar por comissão nenhuma e se votava as medidas do provisório”, afirmou o parlamentar.

Pelo menos duas medidas provisórias que tratam de repasses para o governo do Rio Grande do Sul em decorrência das enchentes do ano passado deverão ser votadas diretamente pelo Plenário do Senado. Outras 26 MPs aguardam a instalação das comissões mistas. Entre elas, a que proíbe a cobrança de taxas pelo uso do PIX e a que trata da liberação de empréstimo consignado para trabalhadores do setor privado. 


 

 

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