Logo Folha de Pernambuco

GOVERNO LULA

Sidônio apresenta plano de comunicação de 90 dias e recomenda comparações com governo Bolsonaro

Em reunião ministerial, auxiliar de Lula falou sobre estratégia para as ações do Executivo

Sidônio Palmeira, novo ministro da Secretaria de Comunicação Social da PresidênciaSidônio Palmeira, novo ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Durante a reunião ministerial desta segunda-feira, o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, apresentou um plano de 90 dias para o governo Luiz Inácio Lula da Silva colocar em prática e centralizar a divulgação de ações.

Com o objetivo de elevar os índices de popularidade e fortalecer o governo, o presidente nomeou na semana passada o marqueteiro de sua campanha em 2022.

O ministro destacou a importância de alinhamento entre os ministérios e disse que as realizações mais abrangentes devem ser vocalizadas por Lula. Sidônio também orientou os ministros a fazerem comparações de suas áreas com a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. A ideia é mostrar como encontraram a pasta e o que estão fazendo agora.

 

A comparação entre os governos Lula e Bolsonaro será um dos principais motes adotados pela política de comunicação de Sidônio.

Na primeira reunião de 2025, Lula revelou aos integrantes do primeiro escalão o que já indicava reservadamente: o governo trabalha de olho no próximo pleito e na disputa contra a direita e o bolsonarismo.

O petista fez uma série de cobranças aos subordinados e pontuou a necessidade de melhora na comunicação. Lula também disse, segundo quatro pessoas presentes à reunião, que precisa estar bem de saúde para disputar a reeleição e afirmou ainda que Deus decidiria o seu futuro, o que surpreendeu integrantes do governo.

Um dos últimos a falar, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, falou da importância do governo encampar o PEC dos Militares. O texto que prevê que integrantes das Forças Armadas que se candidatem a cargos eletivos não retornem mais à caserna após a campanha.

O ministro citou que o “vai e volta” de militares para o ambiente político e para dentro dos quartéis atrapalha o funcionamento das Forças e que muitos militares da ativa são favoráveis ao texto. O ministro defendeu que a regra deve valer para 2026.

Veja também

Newsletter