Sidônio já teve mais reuniões com Lula em uma semana que 17 ministros em 2024
Publicitário tomou posse na Secom na última terça-feira, com o desafio de contornar o impacto de fake news que têm atingido o governo, como a do Pix
O novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Sidônio Palmeira, já teve mais reuniões com o presidente em uma semana que quase metade do time de ministros em 2024.
Desde a última semana, Sidônio esteve com Lula no gabinete presidencial cinco vezes, segundo a agenda oficial, mais que o total de encontros de 17 ministros ao longo do último ano.
Os ministros da Pesca (André de Paula), do Desenvolvimento Regional (Waldez Góes) e Turismo (Celso Sabino), por exemplo, só despacharam oficialmente com Lula uma vez no ano passado. Já o do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Marcos Amaro, não teve nenhum registro. O chefe do GSI costuma recepcionar Lula diariamente na chegada ao Planalto, momento que usa para tratar de assuntos da pasta.
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Sidônio também ultrapassa os titulares da Cultura (Margareth Menezes), Empreendedorismo (Márcio França), Previdência Social (Carlos Lupi), Povos Indígenas (Sonia Guajajara) e Transportes (Renan Filho), que estiveram em duas agendas com Lula em 2024.
Os dos ministérios da Ciência e Tecnologia (Luciana Santos), Esporte (André Fufuca), Igualdade Racial (Anielle Franco), Mulheres (Cida Gonçalves), Portos e Aeroportos (Silvio Costa Filho), Direitos Humanos (Silvio Almeida, até setembro e Macaé Evaristo), CGU (Vinicius Carvalho) e Comunicações (Juscelino Filho) tiveram entre três e quatro agendas com o presidente no mesmo ano.
Sidônio tomou posse na Secom na última terça-feira. Ele entra no lugar do petista Paulo Pimenta com o desafio de contornar o impacto de fake news que têm atingido o governo, como a suposta taxação de transações via Pix, e fazer as ações da gestão chegarem melhor à população.
O publicitário anunciou que fará mudanças para privilegiar a comunicação digital. Ele defende um "segundo tempo do governo”, com um diálogo mais direto com a população, por meio das redes, e informações “chegando na ponta”.