'Só falta definir a data', diz presidente do PSB sobre filiação de Alckmin
Reunião praticamente sacramentou entrada do ex-tucano no partido para ser vice de Lula
O ex-governador Geraldo Alckmin praticamente sacramentou, em reunião na manhã desta segunda-feira (7), a sua entrada no PSB para ser o vice na chapa presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva.
O encontro, ocorrido em São Paulo, teve a participação do presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, do ex-governador Márcio França, do prefeito de Recife, João Campos, e do presidente da sigla em São Paulo, Jonas Donizette.
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Siqueira considerou que o encontro "foi mais do que bom, foi excelente". Indagado se a filiação de Alckmin ao PSB estava certa, o dirigente respondeu:
Está praticamente certo. Só falta definir a data.
Pela lei, a filiação tem que ocorrer até o dia 2 de abril. A entrada no PSB, porém, deve ocorrer antes do fim de março.
Durante o encontro, ainda segundo Siqueira, Alckmin relatou que as suas conversas com Lula "estão encaminhadas". De acordo com o dirigente, caberá ao petista anunciar o acerto para a composição da chapa.
O Alckmin vai ser o candidato a vice indicado pelo PSB.
O dirigente disse que as conversas sobre a chapa presidencial não estarão vinculadas às alianças entre os dois partidos nos estados. Ele acredita que a união entre Lula e Alckmin vai ocorrer mesmo que não ocorra acerto, por exemplo, em São Paulo, onde o PSB quer lançar França como candidato a governador e o PT, o ex-prefeito Fernando Haddad.
O ex-governador deixou o PSDB em dezembro. Ele também mantinha conversas com o PV, legenda que era considerada seu plano B.
O PSB negocia uma federação com PT, PV e PCdoB. A união do PT com PV e PCdoB está praticamente sacramentada, mas o PSB ainda resiste. A preferência no partido é por uma aliança tradicional em torno da chapa de Lula.