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Socialite e suplente de deputado estadual: saiba quem são os alvos da nova operação da PF

PF cumpre ao todo 53 mandados de busca e apreensão em sete Estados

A socialite Marici Junqueira de Andrade, e o suplente Rodrigo LinsA socialite Marici Junqueira de Andrade, e o suplente Rodrigo Lins - Foto: Reprodução/Hoje Mais e Instagram

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (5) a 16ª fase da Operação Lesa Pátria para identificar financiadores dos atos golpistas de 8 de janeiro. Ao todo, estão sendo cumpridos 53 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Tocantins, Ceará e Minas Gerais.

Entre os alvos, estão o suplente de deputado estadual pelo PRTB Rodrigo de Souza Lins, a socialite Marici Junqueira Bernardes, de Araçatuba, e o empresário Rodrigo Albani Borini, filho de um ex-prefeito de Birigui (SP).

Suplente
Em suas redes sociais, Rodrigo Lins fez diversas convocações para as pessoas "lotarem" e fazerem a "resistência civil" na frente de quarteis no fim do ano passado. Em 30 de dezembro, ele gravou um vídeo pedindo para que os manifestantes não desistissem dos atos pela intervenção militar com o objetivo de derrubar o novo governo eleito - o que é inconstitucional.

"Parabéns, presidente Bolsonaro por esses 4 anos, por fazer o seu trabalho dentro das quatro linhas da Constituição. Contamos com as Três Forças para garantir a lei e a ordem sem corrupção no nosso país. Não desistam. Fiquem na resistências nos seus estados ou vão para Brasília" afirmou ele, na gravação.

Lins também publicou um vídeo em 8 de janeiro em que um homem sobe, emocionado, a rampa do Congresso Nacional, que naquele dia foi invadida e depredada.

"Eu nunca imaginei subir a rampa. Eu estou subindo a rampa, que coisa mais linda, olha isso, primo" diz o homem.

Rodrigo Lins se apresenta em suas redes sociais como presidente fundador do Instituto Nacional de Direita do Brasil.

Segundo a PF, os suspeitos são investigados pelas práticas de crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

A PF também informou que foi determinada a indisponibilidade de "bens, ativos e valores " dos investigados no valor de R$ 40 milhões para reparar os danos causados ao patrimônio público.

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