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STJ define nomes de três novos ministros que serão escolhidos por Lula

Candidato de Toffoli foi o primeiro a ingressar na lista que será enviada ao presidente da República

Supremo Tribunal de JustiçaSupremo Tribunal de Justiça - Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu, nesta quarta-feira (23), os nomes dos desembargadores e dos advogados que concorrerão às três vagas de ministro abertas na corte.

Os integrantes do tribunal formaram duas listas — uma tríplice para a vaga destinada à advocacia e quádrupla para a vaga destinada aos tribunais de Justiça — que serão, depois, entregues ao presidente Luiz Inácio Lula Silva, a quem caberá a palavra final.

O primeiro escolhido foi desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo Carlos Von Adamek, que contou com o apoio do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli. Ele teve 19 votos no chamado "primeiro escrutínio".

Na segunda etapa, os seis desembargadores mais bem votados na votação anterior disputaram entre si: Elton Leme, José Afrânio Vilela, Honório Filho, Teodoro Santos, Erivan Lopes e Maurício Kertzman. Foram mais votados os desembargadores José Afrânio Vilela, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, e Elton Leme, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Ficaram de fora da disputa o desembargador Airton Vieira, que era apoiado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, e Maurício Kertzman, que tinha o apoio do senador Jaques Wagner (PT-BA).

A quarta e última vaga foi disputada por Teodoro Santos, do Tribunal de Justiça do Ceará, e Honório Filho, do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

As vagas em disputa foram abertas com as aposentadorias dos ministros Felix Fischer e Jorge Mussi, e com o falecimento do ministro Paulo de Tarso Sanseverino.

Uma vez elaboradas, as duas listas serão encaminhadas ao presidente da República, a quem cabe indicar os dois desembargadores e o membro da advocacia que passarão por sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal. Após a aprovação pela CCJ e pelo plenário do Senado, os escolhidos serão nomeados e empossados como ministros.

Como mostrou o Globo, mesmo com as atividades suspensas durante o recesso do Judiciário, em julho, a corrida pelas três vagas movimentou os corredores da Corte. Os candidatos foram até os ministros em busca de audiências individuais para apresentar suas credenciais e, muitas vezes, falar sobre quem os apoia. De acordo com relatos de integrantes do tribunal, aliás, Nancy Andrighi, Francisco Falcão e Laurita Vaz, os mais antigos ministros do STJ, receberam da presidente do tribunal, Maria Thereza de Assis Moura, a missão de fazer uma avaliação minuciosa dos futuros colegas.

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