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Tarcísio defende Bolsonaro após indiciamento: "Respeitou resultado da eleição"

Tarcísio foi ministro da Infraestrutura do governo Bolsonaro e não deixa de comparecer a eventos quando convocado pelo ex-presidente

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas  - Foto: Aloisio Mauricio/Fotoarena

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se manifestou na noite desta quinta-feira, 21, sobre o indiciamento de seu aliado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela Polícia Federal.

Tarcísio evitou fazer ataques à PF e ao Supremo Tribunal Federal (STF) como outros bolsonaristas, mas saiu em defesa do ex-presidente, argumentando que ele teria respeitado o resultado das urnas. Tarcísio ainda defendeu que a investigação mostre "a verdade dos fatos". As declarações foram feitas por meio da rede social X.

"Há uma narrativa disseminada contra o presidente Jair Bolsonaro e que carece de provas. É preciso ser muito responsável sobre acusações graves como essa. O presidente respeitou o resultado da eleição e a posse aconteceu em plena normalidade e respeito à democracia. Que a investigação em andamento seja realizada de modo a trazer à tona a verdade dos fatos", afirmou o governador de São Paulo.

Tarcísio é considerado o favorito para suceder Bolsonaro em uma eventual candidatura de direita à Presidência da República. Contudo, tem dito a aliados que prefere concorrer à reeleição em São Paulo, uma eleição que é considerada mais simples para ele. Com frequência, Tarcísio é cobrado a fazer acenos e defesas mais enfáticas a Bolsonaro, seu padrinho político.

Tarcísio foi ministro da Infraestrutura do governo Bolsonaro e não deixa de comparecer a eventos quando convocado pelo ex-presidente.

Jair Bolsonaro e mais 36 aliados foram indiciados por golpe de Estado, abolição violenta do Estado democrático de direito e organização criminosa.

As penas máximas somadas para os crimes podem chegar a 28 anos. Em entrevista ao portal "Metrópoles", compartilhada no próprio perfil de Bolsonaro, o ex-presidente disse que "a luta começa na PGR" e que não poderia esperar algo diferente de "quem usa a criatividade".

O inquérito será enviado agora ao procurador-geral da República Paulo Gonet, a quem caberá decidir se denuncia ou não o ex-presidente.

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