Tebet faz sessão de autógrafos e fica de fora reunião com líderes para anúncio de pacote de gastos
Ministra recebeu autoridades para lançamento de obra
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, defensora do equilíbrio das contas públicas e da melhoria do gasto público ficou de fora do fechamento do pacote de medidas fiscais. Na reta final das discussões com os ministros responsáveis pelo controle do orçamento, Tebet foi representada nas reuniões no Palácio pelo secretário-executivo, Gustavo Guimarães.
A semana começou com mercado nervoso por causa da demora do anúncio do pacote e a ministra estava dedicada ao lançamento do livro "O Voo das Borboletas", em São Paulo.
Nesta quarta-feira, com o Palácio do Planalto movimentado no fim do dia com as reuniões do ministro da Fazenda e Lula com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para apresentar o desenho final do pacote, Tebet estava focada no lançamento livro em Brasília, no Senado.
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A equipe da ministra foi responsável por elaborar a lista, de "A a Z", sobre de medidas necessárias para atacar de forma estruturantes os gastos. Por várias vezes, Tebet disse que o Brasil gasta muito e gasta mal. Mas boa parte do leque de propostas apresentadas pelo Planejamento ficarão de fora do pacote aprovado do governo.
Entre elas mudanças mais significativas no abono salarial, para focalizar política nos trabalhadores mais pobres. Hoje, o benefício é destinado a quem está no mercado formal. Mudanças nas regras de acesso do seguro desemprego, no Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência da baixa renda. Tebet defendeu a inclusão dos militares no pacote, após recomendação do Tribunal de Contas (TCU).
A medida foi acatada, mas de forma tímida, sem enfrentar o problema do financiamento do regime de previdência dos militares.