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ASCENSÃO

Veja como o deputado pernambucano Felipe Carreras rompe a barreira do baixo clero na Câmara

Felipe ganhou outra vitrine midiática: a relatoria da CPI que vai apurar maracutaias nos jogos e clubes do Brasil

Carreras tem a confiança de Arthur LiraCarreras tem a confiança de Arthur Lira - Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Egresso do mundo de eventos, no qual se notabilizou e ainda atua como empresário do ramo, o deputado pernambucano Felipe Carreras (PSB) é um nome em ascensão na política nacional. No terceiro mandato, conseguiu romper a fronteira do chamado baixo clero do Congresso após assumir a liderança do seu partido na Câmara.

Graças, entretanto, ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de quem se aproximou e hoje mantém uma relação de confiança recíproca, passou a ter mais desenvoltura entre o Salão Verde da Casa aos corredores das comissões temáticas. Na criação do blocão, com 173 deputados na Câmara, foi escolhido líder pelo próprio Lira.

Há pouco, Felipe ganhou outra vitrine midiática: a relatoria da CPI que vai apurar maracutaias nos jogos e clubes do Brasil, envolvendo cartolas, craques de times e até empresários que agem na clandestinidade para combinar resultados de jogos, cartões amarelos e vermelhos, expulsões e até o resultado final das partidas. Um baita de um escândalo!

O presidente da chamada CPI da manipulação dos jogos será o deputado Júlio Arcoverde, do PP do Piauí, igualmente escolhido por Lira. Arcoverde e Carreras vão se deparar com um quadro tenebroso e que já começou a ser levantado por outras instituições, como o Ministério Público de Goiás.

As fraudes em apostas esportivas, na boca do povo desde o início da Operação Penalidade Máxima II — deflagrada pelo Ministério Público de Goiás para investigar um grupo que aliciava jogadores de futebol para manipulação de resultados de jogos — já levaram a um pedido de abertura de inquérito do caso pela Polícia Federal.

A ação, definida pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, é um desdobramento da Operação Penalidade Máxima, iniciada em fevereiro deste ano, e que resultou na denúncia contra 14 pessoas por prática de corrupção em âmbito esportivo em partidas da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022. Entre os envolvidos estavam jogadores do Vila Nova Futebol Clube, Sampaio Corrêa Futebol Clube e da Tombense Futebol Clube.

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