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Planejamento turbinado ou Cidades são os ministérios que restaram para Simone Tebet

Senadora teria dito a aliados que só aceitaria o Ministério do Planejamento se a pasta vier turbinada com bancos públicos

Simone TebetSimone Tebet - Foto: José Cruz/Agência Brasil

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) sinalizou a aliados, nesta segunda-feira (26), que só aceita comandar o Ministério do Planejamento se a pasta vier “turbinada” com instituições financeiras públicas, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

O Planejamento é um dos poucos ministérios que restaram para acomodar a senadora sul-mato-grossense. As negociações estão sendo feitas entre o futuro ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; e o presidente nacional do MBD, Baleia Rossi.

Se as negociações para acomodar Simone em um dos ministérios não forem concretizadas via telefone ou por intermediários dela, só se concretizarão na noite desta segunda-feira (26), quando a senadora emedebista chega a Brasília, onde Lula também está desde a manhã de hoje.

Aliados de Simone pedem ainda que o Plano de Parceira Público Privada (PPP) vá para o Planejamento. Pelo desenho atual da nova Esplanada, essa área fica na Casa Civil, que será comandada por Rui Costa.

Caso o Planejamento não seja aceito por Simone, a outra saída para Lula é encaixá-la no Ministério das Cidades, mas a vaga é pleiteada pelo MDB da Câmara e nem chegou a ser oferecida à senadora.

Simone Tebet não teria interesse em assumir o Ministério do Planejamento se ele não vier turbinado. Restaria, então, o Ministério das Cidades. Este último estaria na mira dela por ser responsável pelo programa Minha Casa, Minha Vida, o que poderia dar um bom palanque político para disputar as eleições presidenciais de 2026.

Hoje, Banco do Brasil e Caixa estão sob o guarda-chuva do futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). A expectativa é de que ambas instituições financeiras sejam comandadas por mulheres, que foram escolhidas por indicação do presidente eleito Lula, de acordo com informações da CNN.

Já o BNDES, que terá como presidente Aloizio Mercadante, fica no guarda-chuva do futuro ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o vice-presidente Geraldo Alckmin.

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