Zema diz que ato de Lula pelo 8/1 virou "evento político" e por isso desistiu de comparecer
Governador mineiro confirmou sua ida em cima da hora, mas foi pressionado por membros do Partido Novo para não comparecer à solenidade em alusão ao primeiro aniversário dos atos golpistas
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo-MG) diz que desistiu de ir ao ato do dia 8 de janeiro, que ocorre em Brasília nesta segunda-feira, pela solenidade ter se tornado um "evento político". Zema está em Brasília e havia confirmado a presença nesta manhã, mas desistiu após ser pressionado por articuladores do Partido Novo.
Na rede social X (antigo Twitter), o governador de Minas Gerais, publicou um vídeo em frente ao Ministério da Economia. Zema diz que está em Brasília para "vários compromissos", principalmente para tratar das dívidas de Minas Gerais com a União. O governador confirma que iria ao ato no Congresso, mas diz que desistiu após receber informações de que a solenidade teria se tornado um "evento político".
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— Estava prevista a minha ida para um evento institucional no Congresso, mas infelizmente recebi informações de que ele se transformou em um evento político e não irei mais — disse o governador, que ressaltou ser contra os atos golpistas - Sou totalmente favorável à democracia. Aqueles que praticaram vandalismo precisam ser punidos.
No X (antigo Twitter), o nome de Zema ficou entre os assuntos mais comentados e o mineiro foi alvo de duras críticas por ter sido o único entre os que declararam apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022.
Nesta manhã, a assessoria de Zema havia confirmado a ida ao "Democracia Inabalada" e o evento passou a constar em sua agenda oficial. Apesar da desistência, Zema não desmarcou seu encontro com o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, previsto para às 16h30 em Brasília.
Aliados do Novo, contudo, o aconselharam a não ir. Entre eles, o deputado federal Marcel Van Hatten (Novo-RS) que publicou sobre o tema nas redes sociais: "Zema não vai à festa da Ditadura Indisfarçável de Lula e Moraes", escreveu.
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