Alceu Valença dá entrevista para Rádio Folha e cantarola novas canções em primeira mão
O “maluco Beleza” defende importância das lives para sobrevivência da classe artística, durante a pandemia
Numa conversa, descontraída, com Patrícia Breda, no Programa Folha na Tarde da Rádio Folha FM 96,7, o cantor Alceu Valença disse que o atual momento levou a classe artística a se reinventar e, desta forma, empregar muita gente, nas produções das lives. Com a pandemia, ele teve o cancelamento de 35 shows no Brasil inteiro e mais 16 na Europa. No ocasião o cantor anunciou, em primeira mão, e cantarolou, três novas canções feitas durante a quarentena, em homenagem a Olinda, Recife e Rio de Janeiro. Todas para o próximo carnaval. Também anunciou que vai fazer um grande novo encontro, com Elba Ramalho e Geraldo Azevedo, “mas não é o show que fizeram pelo Brasil, mas um novo formato, e agora em forma de live... O bom é dá alegria para as pessoas, porque é chato demais está dentro de casa”.
Se reportando ainda às lives, Alceu disse que essas produções são necessárias e “assim acaba o estígma de dizer que o artista é bêbado ou drogado; que o artista é preguiçoso. Não. Existe dentro dessa nossa economia criativa oito milhões de brasileiro, que são empregados dessa cadeia.” Para ele, essa nova forma de apresentações pelas redes sociais está se configurando como uma alternativa muito ampla. “Teve uma live minha que foi acompanhada por dois milhões e 500 pessoas e já recebi convite para ir fazer uma live direto para o Brasil, de um teatro em Portugal.”Salientou.
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Alceu Valença destacou, durante a entrevista a realização da super live solidária, de três dias, no canal dele no youtube, para arrecadar recursos para profissionais da cadeia cultural de Caruaru e São Bento do Una, iniciada nessa sexta até domingo. No Repertório da live solidária, segundo Alceu, só de músicas de São João, como: Vem Morena, A Ema, São João do Carneirinho, Xote das Meninas, Sabiá, Girassol, Coração Bobo, Pelas Ruas que Andei, o Pé de Rosa, Pagode Russo, Juazeiro e outras canções.
“Com essas lives o mundo todo pode conhecer nossa cultura junina, nossos ritmos, nossos instrumentos, como rabeca, pífano e sanfona. “Ao mesmo tempo que isso me dá uma alegria muito grande, pelo fato de me imaginar estar cantando em várias cidades. Posso estar cantando em Arcoverde, Pesqueira, Caruaru, Petrolina, Juazeiro da Bahia, Ceará, Campina Grande, Arapiraca, qualquer lugar.” revelou. A entrevista completa você pode acompanhar no podcast FolhaPE, pelo endereço radiofolhape.com.br .
Ouça a entrevista completa: